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Câmara de Guaramirim decide não avançar com impeachment de prefeito
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Foto: Internet / Reprodução -
Luís Antônio Chiodini era réu da Operação Mensageiro
Em uma sessão carregada de tensão, a Câmara de Vereadores de Guaramirim tomou uma decisão crucial nesta quinta-feira (17), ao rejeitar o pedido para a abertura de um processo de impeachment contra o prefeito afastado, Luís Antônio Chiodini, do Partido Progressista (PP), que atualmente enfrenta acusações e se encontra detido na esteira da Operação Mensageiro.
O resultado da votação revelou uma divisão entre os vereadores, com 5 votos contrários e 4 favoráveis à abertura do processo de impeachment. Com o empate entre os oito membros do legislativo municipal, o presidente da Casa, Matias Tomczak, da União Brasil (UB), emitiu um voto contrário, efetivamente evitando a continuação do processo de cassação.
Os vereadores Osvaldo Barbosa, Tiago Stoinski, Admar Paludo e Gerson Peixer expressaram seu posicionamento contrário à proposta de impeachment, enquanto os legisladores Nilson Bylaardt, Jaime Decker, Maria Rosana e Ezequiel de Souza votaram a favor da abertura do processo.
A Operação Mensageiro, que tem sido conduzida com rigor, investiga alegações de pagamento de propinas a prefeitos e secretários municipais em troca de benefícios ilícitos para uma empresa envolvida em contratos de coleta de lixo em várias cidades catarinenses. O prefeito afastado, Chiodini, se tornou réu nesse processo e foi preso em maio, como resultado da quarta fase da investigação.
É digno de nota que Chiodini havia sido alvo de mandados de prisão emitidos em abril, mas naquela época, ele estava no exterior para acompanhar a formatura de seu filho. O prefeito afastado foi detido ao retornar ao Brasil em 2 de maio, marcando um episódio que culminou com a complexa situação política e legal que a cidade enfrenta atualmente.
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